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sábado, 30 de outubro de 2010

SERRA PAULO PRETO E RODOANEL

Serra e o relógio da mentira

Reproduzo ótima piada enviada pelo amigo palmeirense Bezerra:

Um cidadão morreu e foi para o céu. Enquanto estava em frente a São Pedro nos Portões Celestiais, viu uma enorme parede com relógios atrás dele.

Ele perguntou: O que são todos aqueles relógios?

São Pedro respondeu: São Relógios da Mentira. Todo mundo na Terra tem um Relógio da Mentira.

Cada vez que você mente, os ponteiros de seu relógio movem-se.

- Oh!! – exclamou o cidadão – De quem é aquele relógio ali?

- É o de Madre Teresa. Os ponteiros nunca se moveram, indicando que ela nunca mentiu.

- E aquele, é de quem?

- É o de Abraham Lincoln. Os ponteiros só se moveram duas vezes, indicando que ele só mentiu duas vezes em toda a sua vida.

- E o Relógio do Serra, também está aqui?

- Ah! O do Serra está na minha sala.

- Ué – espantou-se o cidadão, – por quê?

E São Pedro, rindo, respondeu:

- Estou usando como ventilador de teto.

A virada de serra domingo

A virada…

A virada de José Serra (PSDB)…
Na charge de Pelicano

Artistas e intelectuais dizem por que Dilma é a melhor opção no segundo ...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Serra e o aborto

DATAFOLHA – QUEDA DE INDECISOS REDUZ CHANCE DE VIRADA

Datafolha
Queda de indecisos reduz chance de virada

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A pesquisa Datafolha do dia 28.out.2010 [ http://www1.folha.uol.com.br/poder/822059-indecisos-sao-apenas-4-e-dilma-mantem-12-pontos-de-dianteira-diz-datafolha.shtml ] tem um dado relevante sobre a possibilidade de virada no domingo: caiu consideravelmente o percentual de indecisos.
Na 3ª feira, dia 26.out, havia 8% dos eleitores brasileiros se dizendo indecisos. Na 5ª feira, dia 28.out, o percentual caiu para 4%. Ou seja, menos eleitores têm dúvidas sobre em quem votar. Portanto, por óbvio, há menos espaço para os candidatos ampliarem suas taxas de intenção de voto.
Como Dilma Rousseff (PT) pontuou (nos votos totais) 50% contra 40% de José Serra (PSDB), a possibilidade de alteração dessa tendência fica limitada.
Então é impossível haver alterações e Dilma já ganhou? Não, até porque nesse caso a democracia poderia ser exercida por meio de pesquisas de opinião.
Além disso, são de conhecimento público os diversos equívocos dos institutos de pesquisa no primeiro turno –embora o Datafolha tenha indicado com clareza qual poderia ser o resultado da eleição presidencial.
O fato é que desta vez há uma convergência maior nos resultados dos principais institutos de pesquisa. Se todos estiverem errados na identificação de tendências, será realmente um convite para que refaçam integralmente suas metodologias.
Outro dado relevante: pesquisas não fazem previsão de resultados, mas apenas apontam tendências no momento em que a sondagem é realizada.
Sobre a queda dos indecisos, mais alguns dados:
Há 3% dos eleitores homens indecisos contra 6% de indecisas mulheres. Ou seja, quem quiser conquistar novos apoios deve se dedicar um pouco mais ao sexo feminino. Na divisão de faixas etárias, os que estão mais indecisos são os de 60 anos ou mais (7%). Nas regiões geográficas diversas, grande equilíbrio: variam de 4% a 5% os indecisos em todos os grupos.
Entre os eleitores de Marina Silva (PV) no primeiro turno (ela teve cerca de 20 milhões de votos) há ainda 8% de indecisos. Ou seja, grande oportunidade para Serra e Dilma tentarem aumentar suas intenções de voto.
Tudo somado, assim mostram as pesquisas, Dilma segue como favorita para a eleição de domingo.
De: http://uolpolitica.blog.uol.com.br/arch2010-10-24_2010-10-30.html#2010_10-29_01_13_48-9961110-0
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RESULTADOS DAS ÚLTIMAS PESQUISAS
Estimulada – votos válidos
instituto indica porcentagem de votos válidos de cada candidato
são válidos os votos dirigidos aos candidatos; brancos e nulos não são válidos

Data – Instituto – Dilma – Serra
28/10/10 – Datafolha – 56 – 44
26-28/10/10 – Ibope – 57 – 43

26.out.2010 – Datafolha – 56 – 44
23-25/10/10 – Sensus – 58,6 – 41,4

23-24/10/10 – Vox Populi – 57 – 43
Estimulada
o eleitor escolhe seu candidato a partir de uma lista de nomes apresentada pelo pesquisador (em %).
Data – Instituto – Dilma – Serra – brancos, nulos, indecisos e nenhum

28/10/10 – Datafolha – 50 – 40 – 9
26-28/10/10 – Ibope – 52 – 39 – 9
26/10/10 – Datafolha – 49 – 38 – 13
23-25/10/10 – Sensus – 51,9 – 36,7 – 11,5
23-24/10/10 – Vox Populi – 49 – 38 – 13

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Carlos Honorato

Retrans: 800 mil leitores


” EM 2002 COM LULA A ESPERANÇA VENCEU O MEDO ”
” EM 2010 COM DILMA A VERDADE VENCERÁ A MENTIRA ”
VOTE 13 – DILMA PRESIDENTE

Os problema de Sérgio Guerra e Agripino Maia

Por Márcio Xavier
Guerra e Agredindo Maia no balaio dos gatos...
Do Jornal de Brasília
Ex-secretária devassa esquema Qualix
Carlos Carone
carone@jornaldebrasilia.com.br
A ex-secretária Domingas Gonçalves Trindade, 40 anos, foi ouvida ontem na Divisão de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap), da Polícia Civil do Distrito Federal, sobre as acusações que faz contra o ex-governador Joaquim Roriz; o presidente do PSC-DF, Valério Neves; os senadores Sérgio Guerra (PSDB-PE) e José Agripino Maia (DEM-RN); o empresário Eduardo Badra; e o ex-diretor da Belacap (estatal responsável pelo serviço de ajardinamento e limpeza urbana do DF), Luís Flores. Todos são acusados de se servirem de um esquema de desvio de dinheiro envolvendo a Qualix, empresa que faz o recolhimento do lixo no DF.
O depoimento foi acompanhado da apresentação de uma série de provas documentais. Domingas denunciou um esquema que, até então, não tinha o respaldo de tantos elementos. Ela acusa Roriz, Valério, Agripino e Guerra de receberem propina proveniente de contratos firmados entre o GDF e a Qualix.
O Jornal de Brasília obteve um vídeo (cujos trechos estão ao lado) no qual Domingas faz as mesmas acusações que confirmou à polícia e apresenta as mesmas provas documentais. Ela apresentou aos delegados extratos telefônicos que confirmam contatos constantes entre os envolvidos. A ex-secretária fazia o serviço a mando de seu chefe, Eduardo Badra – que, à época, era diretor da Qualix. Domingas tinha como função organizar a agenda do patrão, além de fazer depósitos bancários e o que chamou de "serviços particulares".
Enquanto era ouvida pelos investigadores, Domingas ainda apresentou lacres bancários emitidos pelo Banco Central que tinham a marcação de R$ 50 mil cada – são seis, num total de R$ 300 mil.

"Depois de dois, três meses, o doutor Eduardo passou a confiar em mim e fiquei responsável pela chave de um quarto, em uma casa no Lago Sul, onde guardavam o dinheiro. Era tanto dinheiro que ocupava uma cama de casal inteira. Eu cheguei a pegar um dos maços e pensar que ele seria capaz de resolver a minha vida", contou, em certo trecho do vídeo.

Ex-secretária de Roriz presta depoimento sobre desvio de dinheiro

Ex-secretária de Roriz presta depoimento sobre desvio de dinheiro - 2a p...

Mulheres reagem a pedido de Serra para convencer pretendentes

28/10/2010 21:04,  Por Redação, do Rio de Janeiro
Serra realizará caminhada na Zona Sul do Rio, neste domingo
Serra falou a uma plateia em Minas
O candidato tucano, José Serra, gerou uma nova onda de protestos na internet, no início da noite desta quinta-feira, por parte das mulheres que se sentiram ofendidas com o pedido do candidato, feito no encerramento do discurso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, para uma plateia de cabos eleitorais e convidados. Ele apelou para que para as “meninas bonitas” busquem convencer os seus pretendentes masculinos a votar nele, principalmente na internet.
– Quero me concentrar agora no que vamos fazer até domingo. Temos que não apenas votar, temos que ganhar voto de quem está indeciso, voto de quem não está ainda muito decidido do outro lado – argumentou o candidato.
Segundo o candidato tucano, mulheres bonitas têm mais condições de cabalar votos para a aliança da direita.
– Se é menina bonita, tem que ganhar 15 (votos). É muito simples: faz a lista de pretendentes e manda e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45 – completou.
A proposta caiu mal para as mulheres brasileiras que, no Twitter, alçaram o primeiro lugar nos trends (assuntos mais debatidos nas redes sociais) nacionais e terceiro lugar, em nível mundial, com as mensagens de protesto contra o candidato.
“Sou mineira e bonita, mas não tenho tenho vocação pra trabalho de bordel”, escreveu @fiz_mesmo, seguida de @velvetinha: “Credo, o Serra é antigo, que ideia mais triste, gente. Ele imagina as meninas coqueteando para ganhar votos. Perai, vou ali vomitar”.
Os protestos foram rastreados pela tag #serracafetao, que chegou ao terceiro lugar em nível mundial, no início da noite. O internauta @emrsn ponderou que “por muito menos o Ciro foi mega desacreditado pela imprensa”, e @purafor pergunta se esta seria uma proposta do candidato para se criar “um bordel a nível nacional”. Enquanto isso, @rodrigonc, que não deve passar dos 14 anos, aproveita para entrar na discussão, “só avisando às meninas bonitas do Twitter: podem me mandar DM (mensagem direta, na tradução do inglês) que a gente já pode negociar esse voto”.
O internauta @luisfelipesilva acirra o debate ao constatar que “não tem profissão mais ingrata do que ser marketeiro do Serra, haja gafe…”, mas coube à internauta @alessandra_st colocar o tom do protesto: “Serra desvaloriza a mulher e subestima eleitorado feminino em MG”, concluiu.

Dilma lança os 13 compromissos com o desenvolvimento social

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

É o futuro do Brasil que está em jogo Messias Pontes


O eleitor brasileiro definirá no próximo domingo o destino do País. É um dos momentos mais importantes da nossa história, pois estão em jogo duas propostas distintas e antagônicas: de um lado a do Brasil que deu certo, e do outro a do Brasil que deu errado. O mundo inteiro acompanha com invulgar interesse o segundo turno da eleição presidencial brasileira. Representando o Brasil que deu certo está Dilma Rousseff (PT), e José Serra – o “Zé” Traíra –(PSDB), representa o Brasil que deu errado.
As eleições presidenciais deveriam ter sido decididas no dia 3 de outubro conforme atestavam todos os institutos de pesquisa. No entanto uma campanha subterrânea levada a efeito de maneira grotesca não captou o escárnio protagonizado pelas forças do atraso e adiou a disputa. Em toda a história republicana não se tem notícia de uma campanha tão suja, rasteira, sórdida, onde a calúnia, a difamação, a injúria e todo tipo de mentiras foram utilizadas pelas nefastas elites que não aceitam perder um pouco do grande privilégio que sempre tiveram.
Por trás de tudo nisso está o interesse pelo petróleo da camada do pré-sal, riqueza que está na mira do capital internacional, notadamente do imperialismo norte-americano que até reativou a sua IV Frota Naval. O Coisa Ruim (FHC) até chegou a prometer aos “investidores” estrangeiros, em reunião realizada em Foz no Iguaçu, que poderiam ficar tranqüilos que aquela colossal riqueza seria entregue a eles, dado que o seu candidato “deveria ganhar a eleição no segundo turno”. Afinal, são R$ 8 trilhões que, segundo o demotucanato não podem ser usados para a plebe rude.
O Brasil que está dando certo, e que deve continuar avançando com Dilma Rousseff, é o Brasil de 15 milhões de emprego com carteira assinada em oito anos; das 12 milhões de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família; dos 26 milhões que deixaram a faixa da pobreza; dos 38 milhões que ascenderam à classe média; dos mais de 700 mil estudantes pobres que ingressaram na universidade graças ao Prouni; das 13 novas universidades federais; dos 60 novos campi nas já existentes; dos 214 Institutos Federais Tecnológicos; da  reconstrução da indústria naval; da universalização da energia elétrica; da construção de milhões de moradias populares; do fortalecimento do mercado interno; do desenvolvimento com distribuição de renda; do respeito aos direitos humanos; do respeito aos movimentos sociais; da defesa da soberania nacional; do respeito internacional; da perda do complexo de vira-latas; do combate à corrupção; enfim do resgate da autoestima dos brasileiros.
Já o Brasil que não deu certo o o contrário de tudo isso. Mas vale lembrar a institucionalização da corrupção com o fim da Comissão Especial de Investigação, em 29 de janeiro de 1995 – menos de um mês do desgoverno do Coisa Ruim; dos sucessivos escândalos – Sivam, Proer. Caixa 2 de campanha, propina na privatização, emenda da reeleição, arapongagem, TRT paulista, os ralos do DNER, desvalorização do real, o caso Marka/FonteCidam, tentativa de entrega da Base de Alcântara, biopirataria oficial, os rombos na Sudam e Sudene, os acidentes na Petrobras, o apoio ao terceiro mandato de Fujimori,o calote do Fundef, a explosão da dívida pública, o apagão energético, a gatunagem no BNDES, o crescimento pífio do PIB, a violação aos direitos humanos, a criminalização dos movimentos sociais, o desemprego em massa, o achatamento salarial, o sucateamento da saúde, da educação e da infraestrutura, enfim o caos.
Depois dos quase 400 anos de escravidão e dos 21 anos de ditadura militar, os oito anos do desgoverno tucano-pefelista (hoje demo-tucano) foi a maior tragédia vivida pelos brasileiros. E por não permitir o retrocesso é que a maioria dos brasileiros vai aposentar o “Zé” Traíra, homem desprovido de caráter e que é capaz de vender a própria mãe e entregá-la.
Sem nenhum escrúpulo, o demotucanato, com o irrestrito apoio da velha mídia conservadora, venal e golpista, utilizou e continua utilizando de todos os artifícios imorais e aéticos para retornar ao centro do poder. Os editorialistas, âncoras, colonistas e demais jornalistas amestrados, disciplinados discípulos de Joseph Goebbels (ministro da propaganda nazista) a serviço das forças do atraso, não deram trégua à adversária, utilizando a tática do terror verbal, disseminando o ódio religioso com doses cavalares de mentiras.
O “Zé” Traíra não se dá por vencido depois de desmascarado com a “agressão” da bolinha de papel. Ele e sua súcia vão tentar criar outros factóides, mas a filósofa Marilena Chauí já adiantou a armação que eles estavam articulando para relacionar o PT e sua candidata a atos de violência durante o último comício demo-tucano. Eles iriam vestir alguns marginais com a camiseta do PT    e agredir, inclusive derramando sangue, para criar uma comoção nacional.
O pichamento ou depredação de igrejas católica e evangélica, a agressão a bispos e pastores ultrareacionários, e até a simulação de um assassinato do candidato demotucano também não devem ser desprezados. Essa gente é capaz de tudo.
 O futuro é agora. A hora é de grande vigilância e de mobilização total. É vencer ou vencer.

CNT/Sensus: Dilma 51,9%; José Serra 36,7%

Pesquisa CNT/Sensus, divulgada há pouco em Brasília, aponta a candidata à sucessão de Lula, Dilma (PT), com 51,9% das intenções de votos contra 36,7% de Serra (PSDB).
Votos nulos e aqueles que não souberam responder somam 11,5 %.
Em comparação com a pesquisa divulgada na última quarta-feira (20), Dilma subiu 5,1% e Serra caiu 5,1%.
Ao se verificar apenas os votos válidos (descontados os nulos e brancos), Dilma tem 58,6% contra 41,4% de Serra.
Em comparação com a última pesquisa Dilma cresceu 5,8% e Serra caiu o mesmo percentual, 5,8%.
Na pesquisa espontânea (em que não é apresentado o nome do candidato aos entrevistados), Dilma tem 50,4 %, Serra 35,7%.
Segundo a pesquisa, Serra apresenta o maior índice de rejeição com 43%. Esse é o maior índice registrado ao longo de toda a campanha. Em contrapartida, 32,5% dos entrevistados disseram que não votariam em Dilma.
Na última pesquisa, Serra tinha 39,8% de rejeição contra 35,2% de Dilma.
A margem de erro é de 2,2 % para mais ou para menos.
A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e realizada entre os dias 23 e 25 de outubro em 136 municípios de 24 estados. Foram feitas 2 mil entrevistas.

CNT/Sensu: Dilma amplia vantagem e lidera em 4 regiões

Pesquisa CNT/Sensus divulgada há pouco em Brasília mostra que as intenções de votos da candidata Dilma (PT) aumentaram em quatro das cinco regiões do país.
De acordo com a pesquisa, a candidata só não lidera no Sul, onde Serra registra crescimento.
Confira a comparação feita entre a pesquisa CNT/Sensus divulgada no último dia 20 de outubro com a de hoje.
Norte/Centro Oeste
Dilma tinha 42,1% passou para 50,7%
Serra tinha 52,6% passou para 40,4%
Nordeste
Dilma tinha 57,5% passou para 66,3%
Serra tinha 34,8% passou para 25,5%
Sudeste
Dilma tinha 44,2% passou para 48,4%
Serra tinha 41,6% passou para 36,7%
Sul
Dilma tinha 38,2% passou para 35,4%
Serra tinha 45,1% passou para 54%
A margem de erro é de 2,2 % para mais ou para menos.
A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e realizada entre os dias 18 e 19 de outubro em 136 municípios de 24 estados. Foram feitas 2 mil entrevistas.

DATAFOLHA: DILMA 56% SERRA 44%

A candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, manteve 12 pontos percentuais de vantagem sobre seu adversário no segundo turno das eleições, o tucano José Serra, segundo pesquisa realizada e divulgada hoje pelo Datafolha. Ela aparece com 56%, contra 44% do tucano. O resultado, em votos válidos, é idêntico ao registrado no último levantamento do instituto, realizado no dia 21. No total de intenções de voto houve leve oscilação: Dilma tem 49% contra 38% de Serra (na semana passada, a petista estava à frente com 50% a 40%).
A segmentação dos resultados do novo levantamento mostra que não foi eficiente a estratégia de Serra de reforçar sua presença no Sudeste e no Sul do país, o chamado “cinturão tucano”, onde teve votação expressiva no primeiro turno.
No Sudeste, o tucano perdeu três pontos percentuais e agora é derrotado pela petista por 44% a 40%. No Sul, ele perdeu dois pontos percentuais, mas ainda vence Dilma –que cresceu dois pontos– por 48% a 41%.
No Nordeste, ponto forte da petista, a distância entre os dois adversários, que oscilaram negativamente um ponto, ficou a mesma da pesquisa passada (37 pontos, ou 64% a 27%).
Desta vez, foram entrevistados 4.066 eleitores em 246 municípios em todos os Estados do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Pretendem votar em branco ou anular o voto 5% dos eleitores entrevistados (eram 4% no último levantamento), enquanto 8% dizem estar indecisos (contra 6% da última pesquisa).
Contratada pela Folha e pela Rede Globo, a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 37.404/2010.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Veja vs. IstoÉ

Parabéns Lula Pelo seu aniversário Jingles Políticos - Lula 89

Parabéns Lula Pelo seu aniversário FORMAS E CORES - LULA

Parabéns Lula Pelo seu aniversário Campanha PT - Gravidas

Parabéns Lula Pelo seu aniversário Campanha de Lula 2002 2 Turno

Parabéns Lula Pelo seu aniversário De que lado vc esta??

Parabéns Lula Pelo seu aniversário O Mito

Parabéns Lula Pelo seu aniversário Lula, o presidente do povo

Parabéns Lula Pelo seu aniversário Lula de novo com a FORÇA do POVO

Parabéns Lula Pelo seu aniversário Deixa o homem trabalhar - Campanha de Lula para presidente - 2º turno d...

Parabéns Lula Pelo seu aniversário Jingle Lula campanha 2006

Agora é Dilma Presidente

DILMA 13 - "O Brasil no Caminho Certo"

Jingle Dilma 13 Presidente

Dilma Brasileira - Jingle de Dilma Rousseff - PT - legendado

Marchinha da Dilma

QUERO DILMA 2

QUERO DILMA

Lula e Dilma-lá!

Clipe - "Sou Lula e Dilma lá, Vilma, Hugo e Iberê aqui"

Porque Roberta KR, 8 anos, é Dilma - 1º Vídeo.MPG

Dilma Rousseff: Roberta KR grava clip especial para o 2º Turno - 2ª VERS...

Clipe Dilma Lá

Manifesto dos Movimentos sociais que apoiam Dilma - OndaVermelha - #dilmanarede

Manifesto dos Movimentos sociais que apoiam Dilma - OndaVermelha - #dilmanarede

Escândalo: licitação do metrô de Serra era de carta marcada

 veja o link
folha.com.br/po820054




O Serra se enterrou no metrô

E o Serra ainda insiste com a Erenice.

Saiu na Folha:

Resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes


RICARDO FELTRIN

DE SÃO PAULO


A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô.


O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.


A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) –ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.


O resultado da licitação foi conhecido previamente pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório.


O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou “acertos”.


O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.


VÍDEO E CARTÓRIO


A Folha obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril, quando gravou um vídeo anunciando o nome dos vencedores.


Três dias depois, em 23 de abril, a reportagem também registrou no 2º Cartório de Notas, em SP, o nome dos consórcios que venceriam o restante da licitação e com qual lote cada um ficaria.


O documento em cartório informa o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Também acabou por acertar o nome do vencedor do lote 2, o consórcio Galvão/ Serveng, cuja proposta acabaria sendo rejeitada em 26 abril. A seguir, o Metrô decidiu que não só a Galvão/Serveng, mas todas as empresas (17 consórcios) que estavam na concorrência deveriam refazer suas propostas.


A justificativa do Metrô para a medida, publicada em seu site oficial, informava que a rejeição se devia à necessidade de “reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação”.


Em maio e junho as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação. Elas foram novamente entregues em julho.


No dia 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no “Diário Oficial” um novo edital anunciando o nome das empreiteiras qualificadas a concorrer às obras, tendo discriminado quais poderiam concorrer a quais lotes.


Na quarta-feira passada, dia 20, Goldman assinou, em cerimônia oficial, a continuidade das obras da linha 5. O nome das vencedoras foi divulgado pelo Metrô na última quinta-feira. Eram exatamente os mesmos antecipados pela reportagem.


OBRA DE R$ 4 BI


Os sete lotes da linha 5-Lilás custarão ao Estado, no total, R$ 4,04 bilhões. As linhas 3 e 7 consumirão a maior parte desse valor.


Pelo edital, apenas as chamadas “quatro grandes” Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez e Metropolitano (Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão) estavam habilitadas a concorrer a esses dois lotes, porque somente elas possuem um equipamento específico e necessário (shield). Esses dois lotes somados consumirão um total de R$ 2,28 bilhões.


OUTRO LADO


Em nota, o Metrô de São Paulo informou que vai investigar as informações publicadas hoje na Folha.


A companhia disse ainda que vai investigar todo o processo de licitação.


“É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo. A responsabilidade do Metrô, enquanto empresa pública, é garantir o menor preço e a qualidade técnica exigida pela complexidade da obra.”


Ainda de acordo com a estatal, para participação de suas licitações, as empresas precisam “atender aos rígidos requisitos técnicos e de qualidade” impostos por ela.


No caso da classificação das empresas nos lotes 3 e 7, era necessário o uso “Shield, recurso e qualificação que poucas empresas no país têm”. “Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública. Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas”, diz trecho da nota.


O Metrô afirmou ainda que, “coerente com sua postura transparente e com a segurança de ter conduzido um processo licitatório de maneira correta, informou todos os vencedores dos lotes e os respectivos valores”.


Disse seguir “fielmente a lei 8.666″ e que “os vencedores dos lotes foram anunciados na sessão pública de abertura de propostas”. “Esse procedimento dispensa, conforme consta da lei, a publicação no ‘Diário Oficial’”.


Todos os consórcios foram procurados, mas só dois deles responderam ao jornal.


O Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa, vencedor da disputa para construção do lote 3, diz que “tomou conhecimento do resultado da licitação em 24 de setembro de 2010, quando os ganhadores foram divulgados em sessão pública”.


O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão, vencedor do lote 7, disse que, dessa licitação, “só dois trechos poderiam ser executados com a máquina conhecida como ‘tatu’ e apenas dois consórcios estavam qualificados para usar o equipamento”.


“Uma vez que nenhum consórcio poderia conquistar mais que um lote, a probabilidade de cada consórcio ficar responsável por um dos lotes era grande”, diz.

O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão diz ter concentrado seu foco no lote 7 para aproveitar “o equipamento da Linha 4, reduzindo o investimento inicial”.

Resultado de licitação vazou há 6 meses

Folha_metro_capa

Folha registrou em abril, em vídeo e cartório, os vencedores de concorrência do Metrô de SP, anunciados semana passada
Empresa do governo de SP, comandado pelo PSDB, afirma que vai investigar o caso; valor de licitação é de R$ 4 bi
RICARDO FELTRIN
DE SÃO PAULO

A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô.
O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas a Folha já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.
A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB), que deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República.
Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.
O resultado da licitação foi antecipado pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores da Folha em cartório.
O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou “acertos”.
O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.

VÍDEO E CARTÓRIO
A Folha obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril, quando gravou um vídeo anunciando o nome dos vencedores. O vídeo está sendo publicado hoje (folha.com.br/po820054).
Três dias depois, em 23 de abril, a reportagem também registrou no 2º Cartório de Notas, em SP, o nome dos consórcios que venceriam o restante da licitação e com qual lote cada um ficaria.
O documento em cartório informa o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Também acabou por acertar o nome do vencedor do lote 2, o consórcio Galvão/Serveng, cuja proposta acabaria sendo rejeitada em 26 de abril. A seguir, o Metrô decidiu que não só a Galvão/Serveng, mas todas as empresas (17 consórcios) que estavam na concorrência deveriam refazer suas propostas para todos os lotes.
A justificativa do Metrô para a medida, publicada em seu site oficial, informava que a rejeição se devia à necessidade de “reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação”.
Em maio e junho as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação e as entregaram em julho.
No dia 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no “Diário Oficial” um novo edital anunciando o nome das empreiteiras qualificadas a concorrer às obras, tendo discriminado quais poderiam concorrer a quais lotes.
Na quarta-feira passada, dia 20, Goldman assinou, em cerimônia oficial, a continuidade das obras da linha 5. O nome das vencedoras foi divulgado pelo Metrô um dia depois. Eram exatamente os mesmos antecipados pela reportagem.

OBRA DE R$ 4 BI
Os sete lotes da linha 5-Lilás custarão ao Estado, no total, R$ 4,04 bilhões. As linhas 3 e 7 consumirão a maior parte desse valor.
Pelo edital, apenas as chamadas “quatro grandes” -Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez e Metropolitano (Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão)- estavam habilitadas a concorrer a esses dois lotes, porque somente elas possuem um equipamento específico e necessário (shield). Esses dois lotes somados consumirão um total de R$ 2,28 bilhões.


Colaborou ROGÉRIO PAGNAN, de SP 
SAIBA MAIS
Licitação é para levar a linha 5 até Chácara Klabin
DE SÃO PAULO
A licitação do Metrô é para estender a linha 5-lilás, que hoje liga as estações Capão Redondo e Largo 13.
O prolongamento permitirá levar a linha até a região da Chácara Klabin, na linha 2 (Linha Verde). Hoje essa linha tem uma média de 178 mil pessoas por dia. No final das obras, esse público passará para 640 mil passageiros, diz o governo.
Serão, no total, 20 km de trilhos e haverá ligações com as linhas 1-Azul, em Santa Cruz, e 2-Verde, em Chácara Klabin, além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.
A licitação questionada refere-se aos lotes de 2 a 8 -da futura estação Adolfo Pinheiro à Klabin. Para ligar a Adolfo Pinheiro ao largo Treze, o governo fez outra licitação, concluída em 2009 e com obras em andamento.
De acordo com o governo, a linha 5-lilás facilitará “o acesso a oito grandes hospitais, como o Hospital do Servidor Público e o Hospital São Paulo, tornando os serviços públicos básicos mais acessíveis a um grupo mais amplo da sociedade”.
As obras integram o Plano de Expansão dos Transportes Metropolitanos com investimento, diz o Estado, de R$ 23 bilhões até 2011, na ampliação e modernização da malha ferroviária.

OUTRO LADO
Metrô de SP diz que fará investigação e que “desconhece qualquer acerto”
ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO

O Metrô e a Secretaria de Estado dos Transportes de São Paulo informaram que investigarão as informações publicadas hoje na Folha.
A companhia negou ter conhecimento de qualquer irregularidade.
“O Metrô desconhece qualquer acerto entre as empreiteiras que participaram deste certame e tem todo interesse na apuração dos fatos. Nos processos licitatórios, o Metrô tem de garantir o menor preço e a melhor qualidade técnica (…). Tanto é assim, que só neste ano, duas licitações foram canceladas e refeitas porque os proponentes apresentaram valores muito acima do que as licitações previam, casos da linha 2 e da própria linha 5, cujo valor contratado para o lote 2 (o único aberto na 1º licitação, que foi revogada) é 8,8% menor do que o apresentado para o mesmo lote da primeira licitação.”
Continua a nota:
“Todas as licitações são feitas de acordo com a lei 8.666 e o Tribunal de Contas do Estado em fevereiro de 2009 analisou e deu parecer favorável ao mesmo, e permanece a disposição para prestar esclarecimentos e reafirma que o resultado da licitação da linha 5 obteve preço abaixo dos ofertados no certame revogado”.
Ainda de acordo com a estatal, para participar de suas licitações, as empresas precisam “atender aos rígidos requisitos técnicos e de qualidade” impostos por ela.
No caso da classificação das empresas nos lotes 3 e 7, era necessário o uso de “Shield, recurso e qualificação que poucas empresas no país têm”.
“Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública”, diz trecho da nota.
Todos os consórcios foram procurados pela reportagem, mas apenas dois deles responderam ao jornal.
O Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa, vencedor da disputa para construção do lote 3, diz que “tomou conhecimento do resultado da licitação no dia 24 de setembro de 2010, quando os ganhadores foram divulgados em sessão pública”.
O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão, vencedor do lote 7, disse que, dessa licitação, “só dois trechos poderiam ser executados com a máquina conhecida como “tatu” e apenas dois consórcios estavam qualificados para usar o equipamento”.
“A probabilidade de cada consórcio ficar responsável por um dos lotes era grande”, afirmou o consórcio.

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APOIO PARA QUEM VAI FAZER ENEM EM PENTECOSTE

Para entrar na universidade, às vezes, é preciso muito mais do que conhecimento. A experiência com estudantes vestibulandos tem mostrado que nem sempre os mais excelentes se saem bem quando estão diante de provas importantes como ENEM, vestibulares e concursos.

Muitas vezes, esses estudantes sabem muito, mas não conseguem responder a contento as perguntas que lhes são feitas, pois, além do conhecimento sobre o assunto, há muitos outros fatores que também contam nessa hora.

A auto-estima, o apoio dos pais antes e no dia da prova, uma alimentação adequada no dia, um bom sono na noite anterior, o conhecimento de técnicas de autocontrole emocional para enfrentar o nervosismo e, principalmente, o apoio de uma comunidade amiga e solidária podem ser decisivos para a realização de uma boa prova.

Nos últimos 16 anos, na véspera de cada vestibular, o PRECE tem acompanhado seus estudantes e os ajudado nesse difícil momento de suas vidas. Uma equipe formada por estudantes já universitários precistas se encontram com aqueles que vão fazer a prova para lhes darem apoio. Há uma troca de experiências, de compartilhamento de ansiedades e sonhos e isso tem sido de extrema importância no enfrentamento dessa etapa tão decisiva da vida dos jovens. Essa estratégia de apoio tem ajudado várias pessoas a conseguirem vencer fortes crises nervosas e paralisantes na hora de começar a prova, simplesmente porque receberam ajuda de seus colegas.

Esse ano, continuando essa tradição de solidariedade, o mesmo trabalho de apoio será realizado com maior expressão, já que, desta feita será realizado na nossa cidade em Pentecoste e poderá contar com a presença de personagens também muito importantes: os pais, as mães, os amigos e os professores dos estudantes.
Esse evento, organizado pelo PRECE, desta vez recebendo o apoio da SEDUC/CE será realizado no ginásio poliesportivo “O Carneirão”, no dia 06/11 entre 08h00 e 11h00 e contará com a presença de mais de 500 estudantes dos municípios de Pentecoste, Apuiarés, General Sampaio e Tejuçuoca, além do coordenador da CREDE 2, Pedro Henrique e do secretário adjunto da SEDUC prof. Mauricio Holanda.

Todos aqueles que têm interesse em dar seu apoio a esses jovens que rumam à universidade são convidados a se fazerem presentes.

Ninguém é tão bom e inteligente quanto todos nós (Merilyn Ferguson), por isso o apoio de todos será muito importante e diferencial.

Coordenadores das Escolas Populares Cooperativas do PRECE.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dilma em Fortaleza

MUDANÇA DE HORÁRIO: 

Amanhã, terça-feira, às 13h, Dilma e Cid estarão na Praça do Ferreira.
Compareça!

Partido Alto Bolinha de Papel - Tantinho da Mangueira e Serginho Procopio

Além de criarem boatos, tucanos falsificam manifesto

Tucanos apelam em sinal de desespero
Um manifesto pró-Dilma Rousseff, acompanhado de uma lista de nomes de autoridades e figuras ligadas à área de esporte, foi “adulterado” e transformado em documento pró-José Serra, acusam petistas. A mensagem modificada, que circula pela internet, defende o voto no tucano, reunindo os nomes do ministro do Esporte, Orlando Silva, da deputada federal Manuela d’Ávila (PC do B-RS) e do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, entre outros.
A existência do manifesto original foi confirmada por três pessoas da lista: a deputada Manuela, o ex-jogador de futebol Bobô e o ex-campeão mundial de boxe Acelino “Popó” Freitas. Todos defendem o voto em Dilma. O ministro Orlando Silva não foi localizado pela reportagem.
Segundo Manuela, haverá um lançamento regional do manifesto pró-Dilma em Porto Alegre, no dia 28, sem a participação da presidenciável. A coleta de assinaturas teria começado há cerca de 10 dias, a partir de contatos da militância por telefone e e-mails. O objetivo, afirma “Popó”, era criar uma corrente de mensagens, permitindo que o manifesto chegasse a diversos contatos da rede mundial de computadores.
“Fiquei surpreso, hoje não se tem mais controle sobre essas coisas”, disse ao Estado o ex-boxeador, que concorreu a deputado federal nestas eleições pelo PRB baiano. “Ando para cima e para baixo com o meu carro, que tem adesivo da Dilma.”
O manifesto, convertido em pró-Serra, foi enviado por um suposto Marcelo Dutra. O Estado enviou e-mail ao remetente da mensagem “adulterada”, mas não obteve resposta.
A versão pró-Serra traz modificações pontuais à original. Já no início, diz que “atletas, dirigentes, profissionais de educação física e amantes do esporte nos unimos para apoiar José Serra”, enquanto na original é citado o nome de Dilma. Em outro trecho, ao mencionar o programa Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte, o texto afirma que essas ações foram “grandes conquistas do governo do PSDB”.
*Celso Jardim

MUDANÇA DE COMANDO NA GLOBO


Laerte Braga
Os estragos causados pelo episódio da bolinha de papel atirada contra o candidato José FHC Serra são de grande monta na REDE GLOBO. A reação indignada de alguns jornalistas, em São Paulo principalmente, a preocupação com o bombardeio e desafios de outras redes em torno do noticiário do JORNAL NACIONAL sobre o episódio, tudo isso e muitos fatos outros, estão levando a direção geral do grupo a avaliar se promovem Ali Kamel para cima e afastam o todo poderoso do departamento de jornalismo, ou se simplesmente entram num acordo e Kamel vai cantar noutra freguesia.
A bolinha de papel não se desmanchou na água e acabou sendo a gota que faz transbordar.
A decisão será tomada após as eleições. Carlos Augusto Montenegro, diretor presidente do IBOPE, aumentou as preocupações do comando do grupo ao levar a informação que a bolinha de papel terá custado alguns pontos preciosos a José FHC Serra nas intenções de votos e Dilma teria hoje algo em torno de 16% de vantagem sobre o tucano.
O temor da GLOBO não está no fato do JORNAL NACIONAL ter apresentado um parecer forjado em torno do incidente envolvendo José FHC Serra. A mentira é intrínseca ao grupo. Mas no risco de crescimento das redes concorrentes. A RECORDE a mais próxima nos números de audiência e no que isso pode representar a curto, médio ou longo prazo para o “esquema”
O império de Roberto Marinho, pela primeira vez, parece estar sentindo o golpe, se vendo nas cordas e apostando fichas numa improvável eleição de José FHC Serra, mesmo assim, a um preço alto demais.
Para alguns setores do comando do grupo a empresa não é como VEJA. Tem preocupações com o parecer ser e não pode entrar numa zona de turbulência sem perspectiva de uma saída tranqüila. Ou pelo menos tenta fazer crer que é diferenciada. Banditismo de estilo mais nobre. Sangue azul.
A sorte de Ali Kamel está ligada à eleição de José FHC Serra e a própria GLOBO sabe que, a essa altura do campeonato, essa chance é mínima. Nem coelho da cartola, nem uma legião de coelhos.
E há quem entenda que o diretor de jornalismo comprometeu a credibilidade da rede e é preciso recuperá-la o mais rápido possível. O nível a que a grande mídia, GLOBO à frente, levou a campanha, o mais baixo da história das campanhas presidenciais no Brasil, pode afetar para além do JORNAL NACIONAL, do departamento de jornalismo, todo grupo.
Um episódio mais ou menos semelhante aconteceu em 1982 quando Armando Nogueira deixou o departamento de jornalismo da rede por conta do escândalo da PROCONSULT. Àquela época o fato revestiu-se de tal gravidade que algo inimaginável aconteceu. Brizola foi aos estúdios da GLOBO numa tentativa da empresa de atenuar os prejuízos causados com outra tentativa, a de fraude na totalização dos votos para o governo do estado do Rio.
Foi o primeiro momento na história de impunidade da GLOBO que a turma se viu acuada.
Kamel não age sozinho e nem monta todo esse sórdido esquema de mentira à revelia dos donos do império. Faz o que faz com aprovação dos senhores do “negócio”. A diferença é que os senhores do “negócio” se preservam nos castelos do baronato Marinho e têm, sempre, um bode expiatório à mão.
Sem falar nos interesses que acoplam a GLOBO a um todo que ultrapassa o setor de comunicações. Os braços são longos a toda a atividade econômica no País em se tratando de interesses escusos. Ou seja, há necessidade de prestar conta aos que pagam e ditam os caminhos do grupo.
Nesta campanha eleitoral os interesses bilionários em jogo e a aposta de todas as fichas na campanha de José FHC Serra parecem ter deixado cegos os moradores do castelo e do PROJAC, uma espécie de centro de mentiras, boatos e cositas más.
A turbulência chegou ao auge no laudo falso do perito Ricardo Molina, prontamente desmentido pelas redes concorrentes e por um fenômeno que a GLOBO ainda não absorveu inteiramente. A blogsfera. Ou seja, o conjunto de blogs independentes de grandes e anônimos jornalistas ou não, a derrubar em cima de cada mentira, a versão global.
Hoje o número de internautas no País é significativo, a repercussão dos comentários em blogs, sites, portais, redes de comunicação acaba por criar uma força quase tão poderosa quanto a GLOBO.
Quase tão poderosa? É a avaliação de alguns especialistas pelo simples fato que, nesta eleição a candidata do PT vence por larga margem entre os eleitores de renda mais baixa (políticas sociais de Lula) e o prejuízo à GLOBO acontece nas chamadas classes médias, divididas entre os dois candidatos e ponderável parcela escapando do fascínio do plim plim.
O poder aquisitivo dos brasileiros aumentou nesses últimos oito anos, há um orgulho nacional com o papel do Brasil no mundo e o que esse novo perfil provoca no mundo  da comunicação não foi ainda tratado corretamente pela GLOBO, a mídia privada como um todo, não foi absorvido o que quer dizer que nessa nova realidade ainda tateiam apesar de todos os esforços para diminuir o impacto da transformação.
Foi visível na campanha de Obama, é visível na campanha de Dilma.
Tornou-se mais difícil mentir, enganar, características do grupo e da mídia privada.
O que não quer dizer que até domingo, 31 de outubro, dia da votação, todo o grupo não vá se empenhar na campanha de José FHC Serra e na onda de mentiras e boatos que possam prejudicar Dilma Roussef.
Nem tem como. Equivaleria a um pouso de barriga e os riscos de um incêndio são altos demais numa eventual mudança de posição (fora de propósito), ou correção de rota para uma área neutra.
A gênese da GLOBO é a mentira e o DNA preserva suas principais características até o último suspiro.
O que assusta os donos do “negócio” para além da derrota eleitoral? Um monte de fatores.

Surge uma discussão no Brasil impensável há meses atrás, falo de proporções. Até que ponto é possível a uma empresa/famílias manter o monopólio das comunicações e associada a empresas outras (menores), mas fechando o cerco em torno de quem ainda lê jornal impresso, revistas e que tais?
O que é de fato liberdade de expressão? A mentira? O engajamento em interesses de grupos econômicos nacionais e estrangeiros (associados)?

Vox Populi: Dilma seria eleita com 57%, Serra 43%

Matheus Pichonelli, iG São Paulo
Pesquisa Vox Populi/iG publicada nesta segunda-feira mostra que, a menos de uma semana das eleições, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, mantém a dianteira sobre o tucano José Serra na corrida presidencial. A ex-ministra da Casa Civil oscilou dois pontos para baixo em relação ao levantamento realizado pelo instituto entre os dias 15 e 17 de outubro e agora conta com 49% das intenções de voto. Com isso, ela tem uma vantagem de 11 pontos sobre Serra, que perdeu um ponto e aparece com 38%.

O número de eleitores que pretendem votar nulo ou em branco ainda é de 6% – mesmo índice contabilizado na última pesquisa. O Vox Populi apontou, no entanto, aumento do número de eleitores indecisos ou que não responderam ao questionário: de 4% para 7%.
Considerando-se apenas os votos válidos, Dilma seria eleita com 57% contra 43% de Serra. De acordo com esse critério, a distância entre os dois candidatos é de 14 pontos, igual à apontada pelo último levantamento. Ainda assim, 88% dos eleitores ainda afirma, porém, que já tem certeza da decisão tomada.
O Vox Populi ouviu 3.000 pessoas em 214 municípios, entre os dias 23 e 24 deste mês e, portanto, já refletem a repercussão de episódios que marcaram o debate presidencial na semana passada, como o tumulto em um compromisso de Serra no Rio de Janeiro. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob número 37059/10 em 20 de outubro.
Vantagem
A região onde a candidata do PT tem a maior vantagem em relação ao adversário tucano é o Nordeste: 64%, contra 27%. O Sul é a única região em que Serra tem vantagem sobre a petista: 47% a 39%. No Sudeste, onde está concentrada a maior fatia do eleitorado, ela venceria por 44% a 40%.
Entre os eleitores de Dilma, 53% são homens e 46%, mulheres. Já Serra tem mais apoio entre mulheres (40%) do que entre os homens (36%).
Num momento em que temas religiosos ganharam destaques na campanha, a pesquisa aponta também que Dilma venceria o rival entre eleitores católicos (51% a 39%), católicos não praticantes (53% a 35%) e evangélicos (44% a 41%). Entre os eleitores que não têm religião, a vantagem da petista é de 46% a 38%.

Serra não vai largar o osso (PSDB). Ele carrega um baú de ódio


    Publicado em 25/10/2010
Na foto, a trincheira da vingança


O Conversa Afiada gostaria que o amigo navegante reconhecesse a precedência deste ordinário blog, notoriamente financiado pelo Ouro de Moscou, ao profetizar o destino de #serrarojas, ou #serrojas, como preferir.

O Conversa Afiada sempre disse que o acima mencionado tinha menos chance de ser Presidente que o Vesgo do Pânico.

Sempre disse que, não fosse o PiG (*), ele não tinha cabedal para passar de Resende na Via Dutra.

O Conversa Afiada sempre disse que ele tem 30% dos votos desde 2002.

O Conversa Afiada sempre se perguntou (com o filósofo Paulo Arantes): o que pensa esse rapaz ? Nada !

O Conversa Afiada sempre disse – com Ciro Gomes – que o #serrarojas não tem escrúpulos: se preciso for, passa com um trator por cima da cabeça da mãe.

E o Conversa Afiada sempre falou “bye-bye Serra 2010”, quando saíam os resultados brilhantes do Governo Lula: emprego, renda, casa própria, credito para todos e ProUni.

Aquele horror !

Recentemente, houve uma adaptação para “bye-bye Serra forever”.

Este ordinário blogueiro, financiado pela Ford Foundation, neste domingo, assistiu ao horário eleitoral do #serrarojas e viu as fotos da carreata de mineiros que ele montou na Av. Atlântica no Rio.

No primeiro plano, com a praia de Copacabana ao fundo, havia Aécio (que, depois do Amaury, segundo tucanos paulistas, corre o risco de ser conhecido como o “Aético”), Anastasia e Itamar.

Parecia carreata em Juiz de Fora.

Ao fundo, exuberantes, Álvaro Dias, do Paraná, e Gabeira, representante da Suécia.

(Liga o amigo navegante Mauricio Dias para lembrar que Fernando Gabeira não é carioca. Nasceu em Juiz de Fora, Minas).

No horário eleitoral, não há uma única ideia do Serra para se levar para casa.

Uma mediocridade ponteaguda, que fere o peito do espectador.

Mas, ele é assim mesmo.

Para fora, o #serrarojas não diz nada, não faz mal a ninguém.

O negócio é por trás, pelas costas.

Aí, ele é imbatível.

Clique aqui para acompanhar algumas leituras dominicais, que tratam do Itagiba e do #serrarojas, na arte de preparar dossiês.

O Serra é um iceberg.

A ponta visível é inofensiva.

Acontece que ele vai sair dessa eleição com o baú cheio de ódio.

Ódio do Lula, da Dilma, do PMDB, dos tucanos que o traíram (e ainda vão trair mais, no domingo), da Carta Capital, do Nassif, do Azenha, dos blogs sujos de maneira geral.

Dos empreiteiros que, por mais que ele e o Paulo Preto entregassem o ouro, continuaram a financiar o PT.

Ódio do Datafalha e do Globope que, na reta final, o traíram miseravelmente.

Ódio da Sheila Ribeiro, a ex-aluna que falou do aborto da Mônica Serra e tirou a calhordice do centro da campanha.

Ódio do Amaury Ribeiro, que falou da operação de lavagem de dinheiro que envolvia a filha dele e o genro.

Ódio da advogada do Eduardo Jorge que vazou a matéria errada para a Folha (**) e  botou o Amaury na parada.

Ódio do Aécio, que preparou o dossiê para se defender dele, logo ele, tão bonzinho.

Ódio do Fernando Henrique que foi confessar que mandou vender a Vale na bacia das almas.

Clique aqui para ver esse vídeo imperdível.

Ódio do SBT que mostrou a bolinha de papel.

Isso não é mais um baú.

É um container cheio de ódio.

Por isso, #Serrarojas não vai largar o osso.

Ele não vai para casa estudar Economia à distância, na Facamp.

Não, ele vai ficar com o osso preso nos dentes.

Vai sentar em cima do PSDB de São Paulo.

Vai usar o PiG (*).

E tentar se vingar de um por um.

Ele é do DEM !

Não é à toa que o Aécio vai cair fora.

E o Kassab também.

O PSDB é a UDN de São Paulo.

Do #serrarojas, do Farol de Alexandria, do Aloysio R$ 300 mil Nunes, do Paulo Preto e do Gonzalez.

Olha que este ordinário blogueiro sabe ler a alma do Serra.

Não falha.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

#serrojas, Itagiba e dossiês. Leituras dominicais


#serrojas, Itagiba e dossiês. Leituras dominicais

    Publicado em 24/10/2010

Itagiba e Fortes: limpinhos e cheirosinhos


O Conversa Afiada convida o amigo navegante a ler alguns textos que unem #serrojas e Marcelo Lunus Itagiba, agora exuberantemente unidos no dossiê contra Aécio Neves e divulgado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr.

#serrojas e Itagiba são companheiros de longas caminhadas pelo submundo fétido da política brasileira.

Só não está presente (ou está ?), agora, no trabalhinho contra o Aécio, o candidato a vice governador do Gabeira, o famosíssimo Marcio Fortes, suspeito de produzir dossiês no passado.

Vamos às leituras esclarecedoras:

Caso Lunus: a verdade dos fatos


Leandro Fortes 17 de agosto de 2010 às 9:50h


Seria apenas risível, não fosse, antes de tudo, muito grave, o surgimento de uma nova e alucinada versão sobre a operação da Polícia Federal, deflagrada em março de 2002, que resultou na apreensão de 1,3 milhão de reais na sede da construtora Lunus, em São Luís, no Maranhão. A empresa, de propriedade da governadora Roseana Sarney (PMDB) e do marido dela, Jorge Murad, tornou-se o epicentro de uma crise política que modificou os rumos da campanha eleitoral de 2002, justamente quando a direita brasileira parecia capaz de emplacar, finalmente, um candidato puro-sangue com real chance de chegar à Presidência da República. Na época, Roseana Sarney era do PFL, atual DEM, e resplandecia numa eficiente campanha de mídia como exemplo de mulher corajosa, determinada e, sobretudo, competente. Resguardada pelo poder do pai, o senador José Sarney (PMDB-AP), e pela aliança pefelista que sustentava o governo Fernando Henrique Cardoso, Roseana sonhou, de fato, em tornar-se a candidata da situação contra Luiz Inácio Lula da Si

lva.


O desejo da família Sarney de retornar ao Palácio do Planalto revelava, em primeiro plano, o absoluto descolamento da realidade de um clã provinciano e truculento, incapaz de perceber o mundo além das fronteiras do Maranhão. Por outro lado, revelava, ainda, total desconhecimento dos métodos e da sanha de seu verdadeiro adversário, o tucano José Serra, empenhado em ser candidato pelo PSDB a qualquer custo. Serra, ao contrário de Roseana, tinha montado uma máquina de moer inimigos a partir de um “núcleo de inteligência” instalado na antiga Central de Medicamentos (CEME) do Ministério da Saúde, comandada pelo delegado da PF Marcelo Itagiba, atual deputado federal pelo PSDB. Itagiba, no entanto, era apenas o ponto de contato entre Serra a direção-geral da corporação, então nas mãos de outro tucano, o delegado Agílio Monteiro Filho, que chegou a se candidatar, sem sucesso, à Câmara dos Deputados, em 2002, também pelo PSDB. Em 2007, o delegado foi nomeado ouvidor-geral adjunto do Estado de Minas Gerais, uma espécie

de ombudsman paroquial, pelo governador Aécio Neves. Um prêmio de consolação, convenhamos, para lá de meia-boca.


Agílio Monteiro Filho comandou de longe uma operação montada em bases políticas, dentro do Palácio do Planalto, com o aval do presidente Fernando Henrique e de seu candidato à sucessão, José Serra. Imputar esse fato ao PT e, mais incrivelmente, a Lula, quase uma década depois do ocorrido, só se justifica pela insana caminhada de parte da mídia ao precipício, onde também se pretende jogar a memória nacional e a inteligência alheia, para ficarmos em termos brandos. O depoimento do tal sindicalista Wagner Cinchetto à revista Veja, como parte da série “grandes entrevistas de dedos-duros do mundo sindical”, tem a pretensão de transformar fatos concretos e apurados numa versão aloprada baseada, unicamente, nos valores invertidos do mundo bizarro em que se transformou boa parte da imprensa brasileira. Trata-se de caso explícito de abandono completo da regras básicas do jornalismo, mesmo a mais primária, a de pesquisar, com um google que seja, aquilo que já foi escrito a respeito.


Digo isso porque, quando da deflagração da Operação Lunus, eu era repórter do Jornal do Brasil, em Brasília, e fui destacado para descobrir os bastidores daquela sensacional ação policial que, inusitadamente, havia sido comemorada tanto pelo Palácio do Planalto como pela oposição petista. Eu tinha boas fontes na Polícia Federal, tanto em Brasília como no Maranhão, e desde as primeiras horas da notícia fui alertado de que, embora a grana dos Sarney fosse mesmo suja, a operação da PF tinha sido armada para detonar Roseana Sarney. Outro que foi avisado cedo sobre o assunto foi o próprio José Sarney. Furibundo, o chefe do clã iniciou um movimento político que resultou em uma de suas raras dissidências governistas e em um ódio paternal profundo pela figura de José Serra.


Na ponta da Operação Lunus estava o delegado Paulo Tarso de Oliveira Gomes, atual adido policial nos Estados Unidos, nomeado pelo diretor-geral da PF, delegado Luiz Fernando Corrêa, imagina-se, por bons serviços prestados à corporação. Gomes era um homem de confiança de Agílio Monteiro Filho e, portanto, do PSDB. A chance de haver alguma ligação dele com o PT ou Lula é a mesma de Marcelo Itagiba se tornar ministro da Justiça em um eventual governo Dilma Rousseff. Ou seja, zero. Jamais houve, contudo, o tal telefonema para o Palácio do Planalto feita por Gomes para avisar FHC do sucesso da empreitada. O delegado Paulo Tarso Gomes enviou, isso sim, de dentro do escritório da Lunus, um fax para o Palácio da Alvorada, à noite, onde o presidente Fernando Henrique, ansioso e de pijamas, aguardava notícias sobre a ação. O texto anunciava a missão cump rida. Foi uma matéria minha, no JB de 2 de março de 2002, que revelou a armação.


Eu soube do fax porque, à época, consegui acessar os dados da companhia telefônica do Maranhão e me deparei com o grau de amadorismo da ação. Incrivelmente, o delegado-chefe da operação, no afã de mostrar serviço, nem esperou voltar para o hotel em São Luís para dar as boas novas a FHC: passou um fax de dentro da empresa investigada! Os números, tanto do telefone da Lunus, como do Palácio da Alvorada, foram registrados pela telefônica e, um dia depois, também foram estampados pelo Jornal do Brasil, a tempo de desmentir uma versão montada às pressas, na assessoria de imprensa da PF, que chegou a apresentar um fax falso para evitar a desmoralização da operação. Tudo isso poderia ter sido checado, sobretudo na Editora Abril, haja vista que o editor-chefe do jornal, que participou diretamente da edição das matérias, era o jornalista Augusto Nun es, atualmente, um dos colunistas da revista Veja.


Mais uma coisinha que ninguém se lembra de falar quando se trata da Operação Lunus: embora tenha sido um sucesso político para os tucanos, foi um fracasso total para a Polícia Federal. Um ano depois, o Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou, por falta de provas, o processo contra Roseana Sarney decorrente da ação da PF.


No fim das contas, o neoarrependido Wagner Cinchetto nada mais é o do que um dos cachorros loucos liberados pela mídia neste agosto eleitoral. Ao imputar a Lula e ao PT a tucaníssima Operação Lunus, o sindicalista conseguiu apenas consolidar essa impressão terrível, que cresce com a proximidade das eleições, de que os ventos da derrota não trazem, definitivamente, bons conselhos aos candidatos.


“FSP, 17 de Março de 2002“


Brasilianas.Org


Enviado por JOSE ANTONIO DA SILVA, em 03/06/2010 – 04:23


Autor: REVISTA ISTO É


Caso Lunus: Como dossiê tucano destruiu candidatura Roseana.


Por marcosomag 20/09/2006 às 01:52


Cronologia do Caso Lunus, onde grampos telefônicos ilegais, um dossiê e uso político da Polícia Federal tiraram Roseana Sarney do caminho de José Serra, do PSDB, na disputa presidencial de 2002.


Novembro de 2001: A firma Interforte de José Heitor Nunes e Jonathan Sardenberg é contratada para grampear Roseana Sarney, sua família e investigar os negócios da empresa Lunus.


Novembro: Heitor comenta sobre o grampo que está fazendo nos telefones de Roseana. A um interlocutor, oferece, em troca de um valor, informações sobre seu trabalho e o nome de quem encomendou a arapongagem. O negócio não se realiza.


Dezembro: Arapongas espalham que foram contratados pelo PSDB para produzir um dossiê contra a família Sarney.


Fevereiro: O dossiê contra Roseana fica pronto. Ele tem três partes. A primeira, com as doações para a campanha do PFL. A segunda, com as empresas da governadora e seu marido e suas ramificações com a Sudam. E a terceira, com fotos íntimas. É oferecido a Anthony Garotinho (PSB) para ser usado como arma na campanha. O então governador recusa e procura o senador José Sarney, informando que seu interlocutor se apresentou como emissário do deputado Márcio Fortes (PSDB-RJ), um dos coordenadores da campanha de José Serra.


Fevereiro: Os senadores Sarney e Edison Lobão procuram FHC e contam que agentes da Abin estiveram em cartórios no Maranhão vasculhando as empresas dos Sarney. O presidente chama o general Alberto Cardoso, que nega a participação da Abin.


Dias 20, 21, 25, 26, 27, e 28 de fevereiro: O pubicitário Luís Alberto Marques troca telefonemas com Heitor, que também conversa diversas vezes com Jonathan.


28 de fevereiro: Com ordem judicial, uma equipe da PF se desloca de Brasília para São Luís. Heitor e Marques trocam quatro telefonemas.


1º de março: Às 14h15, depois de pegar os mandados em São Luís, a PF invade a Lunus. Encontram documentos que ligam a empresa ao escândalo Sudam e R$ 1,34 milhão em dinheiro. Às 19h, FHC e Sarney têm uma conversa ríspida por telefone. O senador denuncia uma “armação suja” do governo para derrubar sua filha e beneficiar Serra. Entre 21h30 e 22h, FHC recebe cópia do mandado.


4 de março: Sarney Filho pede demissão da pasta do Meio Ambiente. Três dias depois, o PFL deixa o primeiro escalão do governo FHC. Marques e Heitor trocam um telefonema.


12 de março: Murad dá coletiva para renunciar ao cargo de secretário de Planejamento do Maranhão. Diz que o dinheiro achado na Lunus era para a campanha de sua mulher. Marques e Heitor trocam mais um telefonema.


Março: O governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), denuncia que também foi grampeado por dois meses. Ele diz que havia sido informado por Sarney de que os arapongas buscavam ligações entre Murad e seu irmão, Carlos Jereissati. Tasso culpa Serra e Márcio Fortes pelo grampo.


20 de março: Às 15h55, Sarney sobe à tribuna do Senado e faz um duro discurso, de 80 minutos. Culpa Serra e o governo pela espionagem contra Roseana e compara o grampo contra sua filha a outro caso mais famoso, o Watergate, que levou à renúncia do presidente Richard Nixon.


27 de março: A PM do Maranhão invade uma casa em São Luís e descobre uma central de espionagem da PF. Encontra quatro policiais federais e muitos equipamentos sofisticados de escuta telefônica e rastreadores. O Ministério da Justiça diz que o local servia para operações secretas de combate ao narcotráfico.


13 de abril: Roseana renuncia à sua candidatura.


Original em: Revista “Istoé”, número 1702, de 10/05/2002.


Folha de S.Paulo – Delegado e procurador ligados a Serra atuam em investigações – 17/03/2002


São Paulo, domingo, 17 de março de 2002


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REVIRAVOLTA NA SUCESSÃO


Suspeita é de uso político do Estado


Delegado e procurador ligados a Serra atuam em investigações


WLADIMIR GRAMACHO


DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


O presidenciável tucano, senador José Serra (SP), conseguiu reunir sob as asas de aliados as duas principais investigações em curso que podem prejudicar sua candidatura ou implodir a campanha de seus adversários. São eles o subprocurador da República José Roberto Santoro e o delegado de Polícia Federal Marcelo Itagiba.


Em viagem a Palmas (Tocantins), há duas semanas, o subprocurador Santoro coordenou informalmente o pedido de busca e apreensão de documentos no escritório da pré-candidata pefelista e governadora do Maranhão, Roseana Sarney. Trocou idéias com o procurador Mário Lúcio Avelar, que foi o autor do pedido, e orientou a estratégia a ser adotada.


A participação especial do subprocurador no episódio, mantida nos bastidores do tucanato até aqui, reforça as suspeitas de que articuladores da campanha de Serra tenham tentado minar a pré-candidatura da pefelista.


No Rio de Janeiro, o delegado Itagiba usou suas prerrogativas de superintendente regional da PF para afastar o também delegado Deuler da Rocha, que investigava um dos ex-arrecadadores de campanha de José Serra.


Segundo a Folha apurou, as apurações de Deuler da Rocha prometiam implicar o executivo Ricardo Sérgio de Oliveira nas suspeitas de irregularidades que contaminaram a privatização da telefonia no país. Ricardo Sérgio é ex-diretor do Banco do Brasil (BB) e um dos amigos de Serra no mercado financeiro.


O ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) diz que ouviu de Daniel Dantas, dono do banco Opportunity, e de Carlos Jereissati, dono do grupo La Fonte, que Ricardo Sérgio cobrara propina de R$ 90 milhões durante a privatização. Seria o pedágio por unir a Previ, fundo de pensão do BB, ao consórcio que levou a Telemar, onde também estão Dantas e Jereissati. O ex-diretor sempre negou a acusação.


José Roberto Santoro e Marcelo Itagiba fazem parte da tropa de choque de Serra no aparato policial e de investigação. Os dois já estiveram juntos antes.


Em 2000, enquanto Santoro promovia ações judiciais de interesse do então ministro José Serra na área da saúde, Itagiba coordenava uma equipe instalada na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para investigar laboratórios.


Ex-assessor especial de Serra no Ministério da Saúde, nos dois anos anteriores, o delegado Itagiba havia demonstrado grande desenvoltura no exercício de suas funções. No dia 9 de março de 1999, por exemplo, representou o então ministro numa reunião com a diretoria da Abifarma (Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica).


Foi propor aos donos e dirigentes de laboratórios brasileiros que investissem dinheiro numa entidade não-governamental a ser criada para investigar e combater a falsificação de medicamentos. A proposta foi aprovada, segundo ata da reunião.


Na Anvisa, no entanto, a missão de Itagiba não foi longe. Por ordem de Serra, a gerência de segurança, que abrigava o delegado, foi extinta em dezembro de 2000 quando descobriu-se que uma rede de espionagem havia vasculhado a vida de funcionários do Ministério da Saúde.


O delegado é casado com uma prima do embaixador Andrea Matarazzo, amigo de Serra.

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